Estivemos em Moena, no dia 05 de abril de 2012, e ficamos encantados com a pequena cidade, onde se fala Ladino, da cultura madeireira aflora em todos os cantos e tudo o mais que nos faz sentir vontade de conhecer ainda mais o Tirol.
Moena fica na região Trentino-Alto Adige/Südtirol, Itália, e constitui um dos principais centros de esqui da Europa. É uma cidade pequena, tem uns 2700 habitantes, fica no Val di Fassa, e para nós, por sorte estava no caminho para Canazei.
Ao chegar em Moena, estacionamos o carro na Strada de Longiarif, na beira do rio Avisio, que nasce no Passo Fedaia a 2.054 metros de Altitude, na geleira Marmolada (ghiacciaio della Marmolada), e serpenteia até o lago Fedaia. O pequeno rio de águas rápidas corta a cidade e para protegê-la de enchurradas teve seu curso retificado e o leito alterado, da mesma forma que ocorreu em quase todas as cidades localizadas nos alpes italianos.
Saímos a pé, e passamos por uma antiga construção de madeira que mantém as características originais, e hoje é utilizada para exposições.
Dobramos uma esquinas e chegamos à Praça Piaz de Ramon. No norte da Itália a relação do homem com a madeira está em todos os cantos, inclusive em esculturas, e me faz pensar como nos falta no Brasil esta declaração de apego à madeira, que hoje é tratada como uma atividade ilegal, atrasada e ruim para o ambiente, e quanto dependemos dela, quanto os imigrantes Floriani tiveram e ainda tem o seu sustento na madeira?
Moena está no centro da pequena região onde se fala a língua Ladina, e o povo lá não esconde isso do visitante.
Ponte de madeira (Ponticello coberto) na perto da Via Lowy em Moena. É uma pena que não exista mais a ponte de madeira que existiu na vila Cadeados, Lages, Estado de Santa Catarina. Feita por Rafaelli e Floriani, daria o que falar hoje.
No rio Avisio, um pouco de neve acumulada denuncia que o verão viria com força, uma pena, era pra gente ver muita neve por lá, imagina os telhados cobertos de neve?
Em alguns momentos a Isabela estava mais bem localizada do que a gente. E na verdade, depois de tantas curvas, pequenas cidades, montanhas, túneis, pequenas cidades, montanhas, viadutos e... bah, eu e a Aline já não sabíamos mais onde estávamos. A confiança total no guia Armando Floriani!
Uma Grappotera Isso sim que é Grappa, e naquele frio? Simplemente, o capricho e qualidade dos produtos é exelente, salames, geleias, licores, tempeiros, mas que barbaridade.
Outra diferença arquitetônica está nas varandas, veja o trabalho em madeira, que neste caso não são mais as tábuas na horizontal nem pequenas traves na vertical, além da varanda ter também um beiral reforçado. E outra marca do norte da Itália, acho, e de algumas regiões austríacas e alemãs, são as pinturas nas paredes, como deste viajante, claro, na parede de um hotel.
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