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Mostrando postagens de setembro, 2013

Tio Duca, Pedro Floriani.

Em 31 de agosto nos deixou Pedro Floriani, Tio Duca. Nascido em 12 de Julho de 1925, com 88 anos era o ultimo representante dos irmão do meu avô, filhos de Alfonso Floriani e Teodolinda Rafaeli. Foi casado com Tia Dedé, Dolores Lehmkuhl, na foto em 06 de outubro de 2010.  Esta triste notícia não vem sozinha,  Tio Duca nos deixa 25 dias depois de perder Tia Dedé, que havia falecido no dia o5 de agosto de 2013. Como bem disse Jordina Rita Floriani, a dor da separação foi forte demais.  Tio Duca com meu pai Nélio Floriani, em 02 de abril de 2008, quando o encontramos na capina na faixa da margem da Rodovia. Trabalho que muitos não acham que deva ser feito quando se tem mais de 80 anos. Entre erros e acertos naturais de uma longa vida, é sempre de se orgulhar de uma família formada por pessoas como esta, sempre um exemplo a ser seguido. Desde que saí de Lages/SC, quase todos os anos dei um jeito de passar lá na comunidade de Cadeados, terra onde também nasceu meu avô Lau

500 anos de história do sobrenome Floriani em Ivano Fracena, Trento.

Em Ivano Fracena há um importante ramo da Familia Floriani. De acordo com estudo Ivano Fracena: Notizie Storiche , de Ferrucio Romana (2002), o registro do nome Floriani inicia há quase 500 anos: Em 1531 o sobrenome Floriani aparece encontra no “Urbario” - Movimento capitale della Chiesa Espositurale e Capitello di Ivano. O registro paroquial de batizados inicia em 13 de março de 1587. Antes não eram registrados os batizados. De 1587 a 1599 foram batizados com o sobre nome Floriani (Furiani; Furiano) em Fracena 12 crianças; De 1600 a 1620 foram batizados com o sobrenome Floriani (Fioriani; Furiani; Furian; Fiorianni; Floriano): 29 nascidos em Fracena; Em 1783  se registra a posse de uma área de terra nova para plantio (recem desmatada), terreno zappativo ripido, di pertiche 167, em nome de Batta Floriani; Em 1876 dom Gio Batta Lenzi compilo em Ivano Fracena 106 familias. Floriani era composta por 2 famílias. Uma delas era de Battistini Floriani. Em 1909 existiam 87 casa

Destruição e Dor na Primeira Grande Guerra

Castello Tesino em agosto de 1915 (Arquivo de Ecomuseu Valsugana ) O dramático e doloroso conflito entre a Itália e o Império Austro-Húngaro no início do século XX marcou a história da fam í lia Floriani que permaneceu na Itália . A Primeira Guerra Mundial foi um conflito internacional sem precedentes, e afetou duramente os Floriani e familiares no fronte estabelecido na terra onde viviam.

Lilia Floriani - Prati ved. Staudacher

Edmundo Rodríguez Prati   fez uma bela homenagem à sua prima Lilia. Lilia Floriani é neta que tem custodia da memória do pintor Eugenio Prati , "incantatora e squisita donna chi avviamo conosciuto cuando dimorava sola al fiero Castel Ivano propietá dalla famiglia Staudacher".  De acordo com Edmundo Prati, na parede o quadro "Serate d'inverno nel Trentino", a menina é a mãe da própria Lilia, Raffaela Prati, ao centro entre as tias Isabella e Luigia na inauguração ao monumento a seu pai Eugenio. Para saber mais e entrar em contato com Edmundo, que vive no Uruguai, veja esta e demais fotos .

Ammonticchiati come giumenti: Penosa viagem de Genova para o Brasil

"La Domenica del Corriere" - Nel disegno di Beltrame sulla "Domenica" del Corriere dell'8-12-1901. Giuseppe Floriani e Domenica Tiso partiram com seus filhos de Gênova em 1876 (veja a lista de passageiros ), no Vapor Poitou , como terá sido a viagem? Entre 1875 e 1878 as viagens dos imigrantes foram realizadas nos portos franceses, porque de lá a despesa da viagem era

De Genova para Argentina, Estados Unidos e Brasil entre 1894 e 1940

Do porto de Genova partiram grande número de imigrantes italianos em penosa viagem para o Brasil . Por isso é muito interessante o trabalho do Centro Internazionale Studi Emigrazione italiana (CISEI).  Os dados disponívies

Imigrantes Floriani no Vapor Poitou em 1876

No dia 05 de agosto de 1876 o Vapor Poitou partiu do porto de Genova, em Nápolis, sob o comando do Capitão Ragoulz, com destino ao Rio da Prata. De acordo com o regsitro de passageiros disponível no Arquivo Nacional , os seguintes membros da familia Floriani estavão à bordo: Giuseppe Floriani, 48 anos, casado; Domenica Tiso, 40 anos; Giuseppe Floriani, 18 anos. Giovanni Battista Floriani, 12 anos; Maria Floriani, 5 anos.     Giuseppe Floriani e Domenica Tiso são imigrantes da pequena cidade de Villa Agnedo , localizada na Valsugana, região Trentina, no norte da Itália. E hoje formam importante ramo da família Floriani no Brasil. Saiba mais sobre o navio Vapor Poitou e sobre  Desembarques da Familia Floriani no Brasil

Floriani imigrantes no Vapor Ville-de-Bahia em 1877

Em 2 de dezembro de 1877 o Vapor Ville-de-Bahia partiu do porto de Havre, na França,  com o Capitão Bugault, e chegaram ao Rio de Janeiro em 28 de dezembro de 1877. Dentre os Tripulantes estavam:

Desembarques da Familia Floriani no Brasil

Listas de desembarque de imigrantes são valiosa fonte de informação para o estudo genealógico de famílias Italianas em Santa Catarina, e fundamental para se desvendar a história da Família Floriani que imigrou para o Brasil no final do século XIX Uma fonte desta valiosa informação está no Arquivo Nacional, que disponibiliza Relação de Passageiros que passaram pelo porto do Rio de Janeiro. Com o nome do navio e data de chegada ao Brasil bastou ir ao site do Arquivo Nacional para encontrar a lista de passageiros. Veja a lista de Floriani nas seguintes travessias: Imigrantes no Vapor Poitou em 1876 Imigrantes do Vapor Ville-de-Bahia em 1877 A referência para encontrar Floriani nestas listas encontrei no blog de Telmo Tomio , que fez a T ranscrição de Nomes constantes em Listas de Passageiros Imigrantes - Italianos. Neste estudo, ele compilou dados de um total de 821 listas de desembarque de passageiros e imigrantes entre 1875 a 1878. Já são mais de 30

Vapor Poitou

Navio de 1.926 toneladas pertenceu também à companhia francesa SGTM Lines – Sociètè Generale du Transports Maritimes e tinha 99 metros de comprimento e 10,6 metros de largura.  

Borgo Valsugana

Salve, o Borgo! A quel fischio che al mondo Nuovi secoli annunzia solenne, Delle Dodici in fuono gioconda L'ardua Cima risponde fedel: E dall'alto con eco perenne Il gran carro sonante saluta Che a una terra nell'ombra perduta Lieto apporta un futuro piú bel E di vera immortal libertà Alza il grido, il fatidico urrà Estivemos em Borgo Valsugana em duas oportunidades. No dia 2 de abril quando passamos por alí para pegar um ônibus para Transacqua ( veja o relato aqui ), e no dia 5, quando Armando Floriani nos levou para conhecer a cidade, no último dia de visita antes de irmos para Trento.

A visita em Strigno terminou em pizza

Fomos convidados para um jantar com Armando e Lidia. Chovia fino em Strigno quando caminhamos até o restaurante que fica perto do Albergo Nazionale. Fazia pouco tempo que havia anoitecido e as ruas da cidade já estavam desertas. Então é de assustar quando aparece um carro naquelas ruas estreitas. Igual a outros restaurantes italianos a decoração chama atenção. Móveis antigos como se fossem bens da família, obras de arte, quadros pintados nas paredes, e até alguma estante com livros em algum canto, como se estivéssemos na sala de estar da tia Maria.  Encontramos na pizaria o mesmo grupo de trabalhadores sérvios que vimos na noite anterior, quando jantamos no restaurante do Albergo Nazionale . (Aliás, já contei da Risoto de Urtiga que eles servem? Fantástico!). O Ristorante Pizzeria Al Torchio Di Moranduzzo Andrea, fica em Strigno , na rua de trás da agência bancária do Cassa Rurale de Stringo, muito fácil de achar. Se juntaram à nós o Sr. Renso Sandri, vice Sindaco de Villa Agnedo

Viagem de Veneza à Transacqua

Chegou ao fim nossa rápida passagem por Veneza. Conseguimo s uma promoção fantástica em um hotel na cidade de Transacqua e somente depois seguiríamos para Strigno e Villa Agnedo. Na manhã do dia 02 de abril de 2012, pegamos o trem na estação de Porta Veneza. O trem com dois andares não existe no Brasil, muito legal. Percorremos a planície litorânea e em Bassano Del Grapa trocamos de trem e seguimos pelo vale do rio Brenta. Tem gente que acha que não dá pra viajar com criança. Isabela tinha 4 anos, e foi só festa. Viajar de trem é fantástico. Seguro, tranquilo, no mínimo, para quem não está acostumado, uma atividade diferente. A nossa pequena curtiu muito. Da estação se viam as primeiras montanhas em nosso destino. No caminho tortuoso o trem fez força pra subir. Passamos por Primolando, onde há 102 anos atras a ferrovia foi ligada ao vale do Brenta (Valbrenta), unindo-se definitivamente o Reino da Itália e o Austríaco, e claro, aproximando para sempre Veneza e

Fiera di Primiero e Transacqua

Ao avistar um maciço rochoso não restava dúvidas, eram os Dolomites, havíamos chegado em Primieiro. Era 02 de abril de 2012, e ainda não sabíamos o que tínhamos para conhecer, mas muita coisa legal devia ser. Da pequena rodoviária seguimos a pé em companhia de uma senhora muitíssimo simpática, que conhecia o Brasil e falava ou um pouco de português, ou falava Italiano calmamente de forma que conseguíssemos entender, além de uma ótima conversa, recebemos a indicação do caminho para encontrar o hotel. Atravessamos uma ponte de madeira daquelas que em Santa Catarina só restam história. Do outro lado do Rio passamos por algum comércio fechado, pouca gente na rua, a sensação de que era domingo. Chegamos o Hotel e os atendentes não compreendiam português, não faziam questão de falar em Italiano, muito mesmos em tentar compreender o pouco do nosso italiano. Descobrimos que éramos os únicos hóspedes. O inverno foi embora mais cedo e junto com ele a neve, sumiram os t

Catarinense encontrou seu amor no norte da Itália

Em Fiera di Primiero, pequena cidade encravada aos pés dos Dolomites, nos Alpes ao Norte da Itália, encontramos uma Catarinense que viajou à Itália em busca da dupla cidadania, passou dificuldades que a fez rezar por ajuda, e casou com montanhista. Ela nos preparou em seu Hotel a melhor polenta com molho de cogumelos que experimentamos. Estávamos em Primiero, no dia 03 de abril de 2012, ao meio dia e o comércio fechou, lembrou o tempo de criança, e fechou tudo mesmo. Não conseguimos enviar cartas pelo correio, não entramos na loja de artesanato, tudo fechado, as ruas desertas. Onde almoçar? Até que surge uma placa de Pizzeria, era uma cantina do Hotel Soleder.  Ao pedir pelo almoço a conversa em Italiano rendeu até que a atendente pergunta, vocês são brasileiros? Tinha tanto sotaque que só entendi o porque da pergunta quando ela disse: Ah, que bom! Quanta saudade de falar português!  Com a surpresa do encontro quase que o pedido não vai pra cozinha, de t

Ivano Fraceva e Agnedo, Il Paese e il suo Castello

Depois de uma semana na Itália, e ver catedrais e palácios imponentes, não é qualquer construção histórica que volta a surpreender. Mas de alguma forma, ao ver aquele o Castelo de Ivano acabei sendo surpreendido. Já era para saber a história da fortificação , mas não havia me importado tanto com isto até estar diante dele. O castelo fazia parte da história da familia Floriani.  Embora a construção seja de 1187 d.C., a primeira construção no local é muito mas antiga, data de 590 d.C. Na foto a seguir se vê a paisagem lindissima, o Castel Ivano e parte da pequena cidade de Ivano Fraceva. Vila Agnedo e Strigno estão no vale logo atrás destas casas. A seguir, o Castel de Ivano visto da casa de Armando Floriani.   Para conhecer mais sobre o Castelo e a cidade, uma fonte pode ser:  Uma pena que por pouco perdemos o lançamento do Il volume di Vittorio Fabris “Ivano Fracena. Il paese e il suo castello” (2012) presentato domenica 17 giugno alle 11 nella Sala de

Villa Agnedo, terra de meus antepassados Floriani, Sandri, Rafaeli e Paternoli.

Parecia inacreditável quando finalmente chegamos na terra de onde partiram meus antepassados em 1875. Diversas famílias italianas em dificuldade naquela dura época deixaram tudo para trás e foram para o Brasil, muitos Floriani, Sandri, Rafaeli e Paternoli partiram de Villa Agnedo, localizada no Valsugana, um vale formado pelo rio Brenta, que nasce em trento e corre em direção à Veneza. Quando estivemos na região a paisagem começava a ficar mais verde e florida. E com uma certa paixão daria para achar que Agnedo lembraria um pouco algumas cidades do interior de Santa Catarina. As cidades italianas como Agnedo são muito pequenas mesmo, cercadas de alguma área verde, pequenas áreas de pastagens, de pomares de maçã ou parreiras. E em algum ponto se tocam com outra cidade, uma conurbação desavergonhada.  Não se vê mansões, tão pouco uma moradia ruim. Todas a casas são boas, todas as ruas com asfalto (sem remendos), casas pintadas, muito verde, antigas construções com pedra (e bota